sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Viciado digital…você é um?!

Encontrar os amigos, trabalhar, estudar, pagar contas, pesquisar, assistir videos, ouvir música, assistir shows…tudo isso é muito bom, não é mesmo?! E conseguimos fazer todas essas coisas sem sair de casa, tudo através do computador com uma boa conexão de internet. E podemos fazer tantas coisas online, cada vez com melhor qualidade e rapidez, que em muitos casos é mais fácil e preferível fazer as coisas digitalmente do que sair de casa. Até no caso do trabalho, muita gente nem precisa mais sair de casa para realizá-lo, trabalha-se em esquema “home office”, o que até poderia resolver a problemática do trânsito de grandes cidades, como São Paulo, se mais pessoas trabalhassem sob esse regime.

Mas, assim, estamos criando uma legião de viciados web (do termo em Inglês, ‘web addicts’). Já há muita gente com vida social muito mais ativa pela web do que ‘offline’. Há gente que nem mais tem uma vida social realmente existente no chamado “mundo real”. Essas pessoas preferem o convívio social virtual ao contato físico com pessoas. Muitas vezes, pessoas tímidas perdem essa timidez no ambiente online, assim preferindo-o.


As chamadas gerações X, Y e Z (links explicativos ao fim do post) são as mais afetadas pelo vício, pessoas nascidas a partir do início dos anos 1980, que cresceram na época da popularização da internet, ou as que já nasceram com acesso à web. Para essas pessoas, a internet é uma parte integrante, e muito importante, de suas vidas. Eu, por exemplo, um participante da geração X (ou, segundo alguns autores, da geração Y), sou um viciado web, com alto nível de vício. E, recentemente, ao lembrar-me de que iria viajar para uma cidade do interior com amigos, me peguei pensando no que faria em 2 ou 3 dias sem acesso à web. Por alguns momentos, fiquei ansioso e incomodado, apesar de estar trabalhando para reduzir esse vício.

Há muitas pessoas, hoje, que se sentem extremamente mal quando privados do acesso à web. Já há, até mesmo, uma unidade do Hospital das Clínicas de São Paulo especializada para tratar pessoas com alto grau de vício em internet. No site da unidade (http://www.dependenciadeinternet.com.br/), você pode fazer um teste para descobrir seu grau de dependência, obter mais informações sobre o assunto e conhecer opções de tratamento. Há outras instituições que também tratam da dependência de internet, como é o caso da PUC-SP, entre outras.

Mas, a dependência da internet é realmente um problema, num mundo onde tanta gente está cada vez mais conectada. Bom, segundo boa parte dos estudiosos, sim, há um problema. Os argumentos variam. Alguns pesquisadores dizem que a dependência da internet pode levar a comportamento auto-destrutivo (clique aqui para ler mais), outros dizem que aumenta o risco de depressão (clique aqui para ler mais), e assim por diante.

Há também aqueles que começam a sofrer de problemas mais estranhos. Por exemplo, alucinações auditivas, ouvindo sons de chegada de mensagem de MSN ou Twitter (geralmente pra quem usa TweetDeck, Echofon, etc.), mesmo não estando perto do PC, como no quando estão no banho. Confesso que já passei por isso uma vez ou outra após uso prolongado do PC...rs. Há outros problemas estranhos por aí também.

Enfim, o número de viciados em web tende apenas a aumentar daqui pra frente, à medida em que surgem cada vez mais novidades na web, mais e mais serviços e atividades passam a ter a opção online…ou seja, aos poucos, tudo vai se disponibilizando de forma virtual.


 Algo sobre o que se pensar, não é mesmo?! Mas, afinal, e você? Você é um viciado em web, ou começa a apresentar tais tendências? Deixe seus comentários no post.

Links:


Hospital das Clínicas – Dependência de Internet: http://www.dependenciadeinternet.com.br/

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