sábado, 24 de janeiro de 2015

Platonismos

platonic love
Já que várias postagens anteriores falaram de relacionamentos, sentimentos e afins, porque não mais um post assim, não é mesmo? E, dessa vez, só pra ficar com cara de comédia romântica de uma vez, soar como romance de livreto...vamos falar de platonismos, ou melhor, de romances platônicos.

Mas, afinal, o que seria um romance platônico, ou um amor platônico?
Na concepção mais "pura", ou seja, de acordo com as filosofias de Platão, de onde foi tirado o termo, um amor platônico seria um amor puro, desprovido de paixões (pois essas são efêmeras, materiais, cegas e falsas), baseado na virtude do amor, e não simplesmente com o objetivo de saciar um desejo.
Porém, nos dias de hoje, acredito, um amor platônico é mais comumente visto como um amor com alguma impossibilidade de ser consumado, um amor que possui obstáculos à sua realização, que não pode ser revelado à pessoa amada (por algum motivo que seja), ou que não seja correspondido por tal. 

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Relações (ou Confusões) Humanas

Basta ser humano e fazer parte de qualquer sociedade para perceber que ser "humano" não é nada simples! As pessoas são muito confusas...as interações entre elas, ainda mais. Medos, expectativas, regras, moralismos, intenções, vontades, e um monte de outros fatores ainda entram para atrapalhar mais as coisas...

O indivíduo mal conhece a si mesmo, não é treinado para isso...geralmente, espera-se que cada um desenvolva, por si só, ou com pouca, ou mal estruturada ajuda da sociedade da qual faz parte, seja esse auxílio supostamente assumido pela família, escola, ambiente, religião, ou que fôr. Assim, é esperado que o indivíduo aprenda a conhecer a si mesmo, mas não há qualquer plano preparado pela sociedade que o cobra disso para que ele consiga desenvolver tal capacidade adequadamente. Até porquê, o "adequadamente" varia de opinião em opinião...afinal, essas vêm dos diversos indivíduos numa sociedade, e opiniões são subjetivas.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

A Razão da Não-Razão

Já de início, algo completamente fora de tópico, e ainda assim parte adiantada do tópico semi-central: "Estranha palavra, de repente, essa 'razão', que no português chega quase a lembrar algo 'demasiadamente superficial', ou melhor dizendo, 'muito raso', ou 'rasão'. Realmente uma palavra curiosa". Tendo tirado isso de mente, vamos em frente (e a rima foi acidental).

Alguns poderiam chamar isso de 'profunda depressão' (o que não demasiado encontre-se longe de uma legítima verdade), ou em algumas culturas seria visto como sabedoria transcendental, ou ainda em alguns ramos filosóficos poderia ser tido como um olhar nihilista de mundo. A verdade (até onde se pode empregar com qualquer propriedade tal conceito) é que não há, verdadeiramente, qualquer razão para coisa alguma nesse Universo, ao menos razão que a limitada mente humana possa sequer minimamente vislumbrar. E é ao mesmo tempo tão possivelmente verdade o fator de que esta mesma 'não-razão' seja em si a própria razão desse Universo onde nos encontramos.

domingo, 1 de julho de 2012

Vida, morte e...paixão!

OK, reconheço. Esses têm sido temas extremamente recorrentes aqui no blog: vida, morte e paixão. Mas, convenhamos, são os grandes temas presentes e essenciais na vida humana, não?! O restante são apenas complementos a esses, ou tão somente elementos presentes nesses. Tudo o que fazemos, no nosso cotidiano, nos nossos planos futuros ou memórias do passado está ligado a esses temas.

Pensamos no que fazer com nossas vidas, como vivê-las, o que queremos para ela, qual nosso sentido na vida. Nos preocupamos com a morte...nem sempre o medo dela (pois não deveria haver medo da morte em si), mas a questão de fazermos aquilo que precisamos fazer, em vida, antes que essa "partida final" nos chegue, ou então para algum ente querido. Nos preocupamos tanto com a nossa morte como com a de pessoas que amamos, e a falta que nos farão. E, então, há a paixão (clique aqui para a etimologia da palavra), em seus mais variados sentidos...falo do termo em geral, que em sua origem vocabular quer dizer tanto "sentir" como "sofrer". Mas, nos atentemos ao sentido de sentir. Temos paixões carnais, paixões por atos de lazer, e assim por diante. E diria que a paixão é nossa motivadora na vida. Trabalhamos e planejamos nossas vidas com o olhar nas paixões, sejam por uma outra pessoa, ou por uma atividade (como viajar, ir para bares com amigos, etc.).

domingo, 3 de junho de 2012

Aqui jaz o amor...ou não?!

Será que o amor  morreu, e hoje em dia pulamos de galho em galho, cheio de ilusões desfeitas e corações partidos?! Talvez essa seja uma pergunta que muitos façam em nossos dias, mas cuja resposta não é tão simples assim de se obter. De forma geral, a grande maioria das pessoas por esse mundo afora ainda tem uma visão muito tradicional, conservadora e idealizada demais do amor e dos relacionamentos de longo prazo, mesmo que não percebam isso, e mesmo que tenham vidas e estilos de viver que pareçam ser tão modernos e "descolados". Há uma grande mistura entre forma idealizada e herdade e visão/desejo daquilo que se quer, e daquilo que se pensa ser.

Bom, esse post é uma breve reflexão, ou diria, uma breve coleção de pensamentos ainda incompletos (e apressados) sobre o assunto em questão. Há muito o que pensar, analisar, filosofar, etc., e ainda assim não conseguiria escrever um post completo sobre o assunto. Mas, vamos tentar, de alguma forma...

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Sobre a morte

Eu não tenho medo da morte...não dela em si. Tenho medo da possível dor a causá-la, desejando, quando vier a acontecer, que seja indolor e rápida. Não acho a morte tão ruim assim, apenas receio não ter terminado de viver o que deveria ter vivido. Pois a morte é tão só um momento, um marco na história de uma vida, um ponto - talvez final, talvez um que inicie um próximo capítulo (há debates em questão). 

Já cheguei a desejar-lhe com intensidade, já cheguei a temê-la por demais, não a minha, mas a de quem muito me deixaria saudade. Pois a morte não mais é do que isso, uma separação da qual se sabe não ter volta, ao menos não em vida, essa única que temos...pois mesmo que possa haver uma próxima, não será mais essa, e sim outra. 

Mas, enfim por quê será que tantos temem esse irremediável fim, esse final de história que é o término de uma vida?! Diria que há vários fatores envolvidos: o medo do desconhecido, o instinto de sobrevivência, o envolvimento de religião e cultura, o desconforto da perda, e assim por diante.

terça-feira, 27 de março de 2012

Enfim juntos...e felizes para sempre?

Garoto conhece garota. Conversam, trocam olhares...pinta um clima. OK, acontece o beijo, e diversos outros noite afora (ou dia adentro...como preferir). Bom, e agora?! Começar já a planejar casamento, família, filhos, casinha do cachorro, netos e tudo mais?! Obviamente, não (pensarão a maioria)!!! Mas, a coisa não é bem assim, tão simples como parece ser, em grande parte dos casos.

Mesmo que não seja de forma consciente, um grande número de pessoas, dadas as condições "adequadas", após um simples "ficar", já têm embutidos em si uma série de pensamentos, e convenções, que vai levando as coisas em direção ao matrimônio e planejamento familiar. Claro, não estou falando daquelas meras ficadas ocasionais totalmente sem compromisso de balada e bebedeira em noites de sexta-feira ou sábado (como acontece, em geral). Falo daquele primeiro beijo casual, que acontece e gera um pouco mais de interesse, seja em uma, ou ambas as partes.