sábado, 5 de fevereiro de 2011

Não basta ser inteligente...tem de ser "inteligente"!

Não, não estou caducando (ainda, eu acho), nem buscando ser redundante. Estou falando dos diversos tipos de inteligência, mais especificamente da "oposição" (ou complementação) QI (quociente de inteligência) versus QE (quociente emocional)!

O conceito de QI vem mudando bastante ao longo dos tempos, e hoje fala-se muito de "inteligências múltiplas", sendo elas: lógico-matemática, linguística, musical, espacial, corporal-cinestésica, interpessoal, intrapessoal, naturalista, e existencial. Apesar que esses conceitos ainda aparentam estar em consolidação, com algumas variações aparecendo aqui ou ali.

A questão é que o famoso "QI" começou a gerar muita polêmica de uns tempos pra cá, pois muitos testes não avaliavam uma "real inteligência", e sim, em grande parte, um pouco do nível de escolaridade e cultura do indivíduo avaliado. Mas, alteraram os padrões dos testes, que ficou mais confiável e realista. E, ainda assim, havia muitos que questionavam a validade dos testes de QI. Até que, certa vez, começaram a falar em QE, especialmente porque muitas pessoas ditas "inteligentes" não obtinham sucesso na vida, e outras, de baixo QI, eram bem-sucedidas.


Em geral, QI e QE aparentam estar em lados opostos da balança, mas não é bem assim. Acontece, sim, de muitas pessoas com alto QI terem baixo QE, e vice-versa. Eu mesmo diria estar nessa categoria, já tendo sido avaliado com um QI relativamente alto, mas me julgando com um QE bastante abaixo da média. Enfim, a questão é que deve-se avaliar as diversas inteligências do indivíduo, o que é a proposta da teoria das Múltiplas Inteligências, levando em consideração tanto a estrutura lógica do indivíduo, como as capacidades mais "abstratas" ou artísticas do mesmo.

Basicamente, a "inteligência tradicional" mede a capacidade de raciocínio do indivíduo, ao passo em que a "inteligência emocional" avalia a capacidade de controle (ou uso) das emoções, como as relações interpessoais, as relações do indivíduo consigo mesmo, e assim por diante.

Enfim, não me lembro da motivação original para escrever esse post, mas a idéia aqui é lembrar que devemos nos preocupar em desenvolver-mo-nos como um todo, tanto nossas capacidades racionais como emocionais. Devemos desenvolver nosso raciocínio, mas também nossa capacidade de lidar com as emoções, com o ambiente social, com o mundo de forma geral...ou seja, devemos buscar nos aprimorarmos por inteiro, e não somente as partes que mais nos interessam.

Acho que chega dessa conversa por hora, não é mesmo?!

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