quarta-feira, 25 de maio de 2011

Depressão é deprimente...

Estava lendo, recentemente, um artigo sobre depressão publicado no Yahoo!. O artigo fala sobre o comportamento típico da depressão que, como uma bola de neve, serve de agravante ao quadro. Ou seja, a depressão causa comportamentos aos depressivo que agravam ainda mais a própria depressão. Ou seja, sair dessa roubada é algo bastante complicado!

O tratamento da depressão pode ser algo bastante demorado, dependendo do estágio em que a doença se encontra. E, sim, depressão é uma doença, uma patologia que precisa de acompanhamento médico, especialmente quando entra em estado "moderado", e essencial quando chega ao nível "severo".

Para tratar a depressão, faz-se necessário um conjunto de medidas para buscar a resolução do problema, desde mudanças na rotina do depressivo, até terapia e, nos casos mais graves, medicação. Porque a depressão, em estágios mais avançados, pode causar desequilíbrio neuro-químico, especialmente envolvendo a serotonina. Por isso que grande parte dos fármacos utilizados são "inibidores da recaptação de serotonina" (apesar de haver 4 grandes grupos de anti-depressivos, e esses serem apenas um dos grupos).


O depressivo precisa ser estimulado a realizar atividades que o estimule, precisa de acompanhamento médico e medicação quando necessário. A medicação ajuda muito, especialmente nos casos mais agravados, pois o depressivo não tem ânimo para realizar mesmo as atividades que o agradam, assim precisando de uma "força extra" para quebrar o ciclo vicioso da doença! É como tentar dar partida num carro sem bateria...se você não der uma pequena carga para ele sair do lugar e carregar o alternador, o carro não se moverá na base do empurrão (e falo por experiência própria).

E a depressão está associada a diversas outras patologias, sendo como causa ou consequência, tais como ansiedade, disfunção erétil, fobias sociais, entre outros. Assim, se você conhecer alguém que apresente os sintomas da depressão, busque estimulá-lo a procurar ajuda profissional, tente fazer a pessoa sair mais de casa, se enturmar mais em coisas que a motivem a se recuperar. Até porquê, na maioria dos casos, o depressivo se recusa em admitir que tem um problema. Ou está debilitado demais para tentar fazer algo quanto a isso.

Há outros estudos, também, que indicam que indivíduos com talentos especiais (em geral QI elevado) têm maior propensão a desenvolver depressão, algo que chamam de "depressão existencial", onde a crise existencial, o excesso de pensar num propósito para a vida gera a depressão. Há um texto interessante (em Inglês) no link: http://findalismonkeyinthemiddle.blogspot.com/2010/12/existential-depression-in-gifted.html. E há outro texto muito bom que encontrei nesse outro blog: http://adultosaltashabilidades.blogspot.com/2010/02/depressao-existencial-dabrowski.html

Abaixo, alguns testes online de auto-avaliação:


Seguem, abaixo, alguns links úteis sobre o assunto:

1 comentários:

Anônimo disse...

Tem um professor de psiquiatra da UFRJ, o Elie Cheniaux, que fala da relação entre genialidade (principalmente entre artitas) e transtornos mentais; segundo ele, entre escritores importantes a taxa de doença mental é acima da média... Seguem algums exemplos: Lima Barreto era alcoólatra, Sylvia Plath suicidou-se, assim como Virginia Wolf, que não sei exatamente se tinha bipolaridade ou esquizofrenia; o expressionista Georg Trakl também se suicidou.. Enfim, a lista é extensa, mas é fato que há alguma associação entre criatividade e loucura.. A taxa de pessoas com doença mental em famílias de gênios tb costuma ser maior que a da média da população... O Einstein tinha um filho esquizofrênico, a propósito...

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