sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Amar até...sei lá onde!

Falar de amor é complicado, não é mesmo?! Afinal, todos falam disso, o tempo todo, há milênios...e o assunto nunca acaba! Podemos falar sobre o que é o amor realmente, sobre as diferenças entre amor e paixão, sobre o quanto já amamos, sobre a velha máxima " é melhor amar e perder, do que nunca ter amado" e sua contrária, e por aí vai... E os pontos de vista sempre divergem, e ninguém entra em acordo sobre nada nesse assunto...

E aí, eu me pergunto "Por quê diabos fui me meter a escrever sobre isso?"...talvez por ter assistido um filme meio romântico hoje, mais cedo...afinal, os filmes e eu temos uma relação muito particular, sendo o "cinéfilo" que sou. Basta assistir um filme, pronto...milhões de idéias, imaginações e sensações começam a formigar em mim...

Hoje cedo assisti, mais uma vez, o filme "Antes Que O Dia Termine" (If Only, 2004), e comecei a pensar sobre como me sentiria em tal situação. E se eu tivesse apenas mais um dia com o "amor da minha vida", e soubesse disso? O que eu faria? Realmente, seria uma situação muitíssimo complicada. Não sei o que eu faria, honestamente. Provável que gostaria de passar o dia inteiro bem próximo dessa "mulher da minha vida", passearia um pouco, depois ficaria o dia abraçado com ela, etc. E, ao final, iria me sentir como querendo morrer junto com ela, etc.


Ou, em outra situação, se eu começasse a me envolver com alguém, me sentir apaixonado, mesmo que tendo conhecido essa mulher naquele mesmo dia, e soubesse que o dia terminaria, e que eu teria de ir embora, sem saber se a veria novamente?! Esse foi o caso no filme "Antes do Amanhecer" (Before Sunrise, 1995), um de meus filmes favoritos de todos os tempos, que teve sua (inesperada, felizmente...) continuação, dez anos depois, com o filme "Antes do Pôr-do-Sol" (Before Sunset, 2004). Eu, com certeza, precavido, ou impulsivo, como sou, teria certamente trocado números de telefone com a moça...não teria sido imprudente como eles foram...afinal, melhor garantir, do que chorar pelo leite derramado depois, não é mesmo?!





OK, talvez eu esteja num clima de amor frustrado, ou algo assim, apenas falando de histórias de amor que terminam (relativamente) mal, ou onde há a perda do grande amor, ou coisa assim. Mas, afinal, é isso que sempre nos preocupa, não é?! E mesmo aqueles que se julgam "práticos demais", racionais demais, pés-no-chão demais...que dizem não acreditar no amor, e assim por diante...mesmo esses sonham com o amor de suas vidas, com aquela pessoa que nos faz sentir a cabeça nas nuvens, e etc. Mesmo que não confessem isso, mesmo que mintam para si mesmo, ou se sintam desconfiados desse sentimento, sei que todo mundo sonha em ser correspondido no amor, independente do grau em que isso aconteça!

Mas, será que pensar em amar significa automaticamente pensar no medo de perder esse amor?! Será que é por isso que algumas pessoas fogem do sentimento, fingem ignorá-lo?! Será que o amor romântico é mesmo tão essencial?! Claro, o amor romântico é diferente do amor fraterno, que é diferente do amor incondicional (que pode variar de forma...)...enfim, isso é algo em que penso! E será que amar outra pessoa é tão diferente de amar a si mesmo?! Soa-me muito confuso essa definição do sentimento de amar...parece que temos de escolher algo, um valor de importância para o sentimento, como se uma coisa tivesse de excluir outra... E isso porque nem falei dos amores por hábitos e atividades, como o amor pela música, por esportes, etc.

OK, sei que posso parecer meio incongruente em meus pensamentos, meio fora de nexo, ou mesmo superficial...meio complicado para um HiperCognitivo descrever aquilo que pensa, ou sente, pois as idéias são tantas, e ao mesmo tempo, que elas começam a se chocar dentro da cabeça, e complicam a externalização (existe essa palavra?!) daquilo que ocorre internamente.

Enfim...isso tudo era apenas algo em que eu estava pensando! Talvez seja apenas algo passageiro, ou um momento da vida, sei lá... Mas, para não deixar a impressão de apenas amores frustrados, como acima, deixo abaixo outro video, do filme "Simplesmente Amor" (Love Actually, 1993), um pouco mais feliz! Claro, há muitas outras sugestões de filmes, como "Três Vezes Amor" (Definitely Maybe, 2008), algo diferente e mais apelativo, como "Marley e Eu" (Marley & Me, 2008)...mas, preferi optar pelo tradicional!...rs.



Se houverem algo a dizer, sintam-se livres para contribuir através dos comentários desse post!

Lots of love to you all!!! 

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