Esse post é dedicado à total e completa falta de inspiração que tenho, no momento, para escrever qualquer coisa. E, já que é assim, então nada mais justo do que escrever sobre ela, essa falta de inspiração. Até horas atrás, a "inspiração" existia, mas após uma noitada num lugar legal, o cansaço da noite e o trajeto de volta pra casa acabaram com meu pique para pensar.
E, dessa forma, assim de repente, a falta de inspiração tornou-se a pauta da noite, acabando por tornar-se a própria inspiração que me faltava. Algo muito estranho e paradoxal isso, mas acontece...
Assim, o mais lógico seria pensar sobre o que é "inspiração", o que a palavra quer dizer. Bom, inspiração (me desculpem pelo excesso de repetições da palavra) já está descrita no próprio vocábulo, "inspirar", ou seja, respirar sobre a coisa, que seria seu sentido literal. Os gregos acreditavam que inspiração era algo vindo das "musas", outras tradições tinham sua própria mitologia sobre o assunto. Mas, finalmente falando sobre o que é a coisa em si, inspiração é um rompante de criatividade, em geral inconsciente (aparentemente), quase sempre associada à atividade artística.
Mas, de onde realmente viria a tal inspiração?!
Por ser algo subjetivo, inconsciente, há margem para explicações dos mais variados tipos. Alguns meio místicos, dizendo que inspiração é algo que vem da alma, do espírito. Outras meio espiritualistas, dizendo que inspiração é algo provido por entidades espirituais, ou coisa do tipo. Outras religiosas, onde Deus, ou anjos, ou qualquer coisa assim, seria a fonte originadora de inspiração. Há as explicações psicológicas (que dependem, claro, do ramo da psicologia ao qual nos referimos. Aqui, usaremos a psicanálise, ou seja, Freud), onde a inspiração viria das experiências de vida formadoras do nosso inconsciente, ou subconsciente. E, finalmente, as explicações biológicas, que afirmam a inspiração ser fruto de processos bio-químicos, ou neuro-químicos (acho que dá na mesma), onde as informações armazenadas no cérebro aflorariam aleatoriamente em tempo, significância e frequência.
OK, muita coisa a ser considerada. Dependendo de suas escolhas de vida, uma dessas explicações pode parecer mais atraente ou óbvia para você. Como agnóstico que sou, conforme já mencionado em outros posts, tenho dificuldades em escolher uma, apesar de, sim, ter minhas preferências, geralmente mais racionais e científicas. Mas, nada posso afirmar ou garantir, já que sou um mero mortal e, reconhecendo isso, sei de minhas limitações nas tentativas de descrever qualquer coisa sobre a qual não tenha fatos definitivos, como é o caso aqui, um tema tão subjetivo, ou pouco comprovado de fato.
Enfim, muito blah blah blah, muito falatório (sim, ficou redundante), e nada dito de fato...como eu disse, estava com muita falta de inspiração. Mas, fica a isca para a pescaria cerebral (péssima associação, reconheço), para a reflexão...ou, simplesmente, esqueçam esse texto de fim de madrugada. Abraços!
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