terça-feira, 4 de setembro de 2012

Relações (ou Confusões) Humanas

Basta ser humano e fazer parte de qualquer sociedade para perceber que ser "humano" não é nada simples! As pessoas são muito confusas...as interações entre elas, ainda mais. Medos, expectativas, regras, moralismos, intenções, vontades, e um monte de outros fatores ainda entram para atrapalhar mais as coisas...

O indivíduo mal conhece a si mesmo, não é treinado para isso...geralmente, espera-se que cada um desenvolva, por si só, ou com pouca, ou mal estruturada ajuda da sociedade da qual faz parte, seja esse auxílio supostamente assumido pela família, escola, ambiente, religião, ou que fôr. Assim, é esperado que o indivíduo aprenda a conhecer a si mesmo, mas não há qualquer plano preparado pela sociedade que o cobra disso para que ele consiga desenvolver tal capacidade adequadamente. Até porquê, o "adequadamente" varia de opinião em opinião...afinal, essas vêm dos diversos indivíduos numa sociedade, e opiniões são subjetivas.


Daí, surgem diversos "falsos profetas", especialistas em comportamento humano, regradores das atitudes sociais e da alma humana. Cada um, na verdade, fala o que quer, o que entende por verdade, mesmo os bem intencionados. É aí que a bagunça se instala. Ainda pior é a situação numa sociedade com heranças de tantos moralismos, tantas regras fúteis de conduta sem explicação, tantos preconceitos, tantos "isso é certo, isso é errado"...e os pobres indivíduos se perdem em meio ao caos, não sabem direito como agir, ou tem certeza de como se portar, tanta certeza que acabam se passando por tolos.
E, não me entendam mal...não estou querendo ditar regra alguma aqui. Sou apenas mais um indivíduo tentando entender essa bagunça toda.

Apenas acho o seguinte, com base no que vejo por aí: "as pessoas pensam demais, julgam demais, limitam demais"! Tentam esquematizar demais algo que deveria ser simples: apenas viver, e viver bem! Por isso ter dito antes o que repito agora:
"As pessoas são muito confusas...as interações entre elas, ainda mais. Medos, expectativas, regras, moralismos, intenções, vontades, e um monte de outros fatores ainda entram para atrapalhar mais as coisas... Então, melhor mesmo é relaxar, aproveitar o momento (carpe diem), e esquecer tudo aquilo que faz mal, não se deixar afetar por negativismos...simplesmente, tentar viver bem, assumir responsabilidade pela própria vida e parar de culpar os outros pelos seus insucessos e frustrações..."

Basta buscarmos ser felizes, respeitando a felicidade alheia, bem como respeitando as possíveis limitações alheias, ao mesmo tempo em que reconhecemos nossas próprias e inúmeras limitações. O importante é, mesmo, buscar a felicidade, e deixar que os demais façam o mesmo, mas sem ultrapassar os limites do outro, nem nossos próprios. É importante ter paciência, saber que ninguém é dono de ninguém, que tudo nesse mundo é potencialmente fulgaz, que o momento importa muito mais do que o passado ou o futuro...não que devemos ignorá-los, mas que devemos nos concentrar mais no agora, e não no que já passou, ou no que esperamos que venha a acontecer. Somos muito ansiosos, muito imediatistas em nossas expectativas...sofremos com isso.

Portanto, sejamos capazes de manter a simplicidade da vida, usar o vazio que, por vezes, nos habite apenas como combustível para seguirmos pelo caminho daquilo que fomos feitos para alcançar: plenitude, felicidade, paz, harmonia...

Então, simplesmente...seja feliz!!! Be happy!!!

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